De acordo com ele, a operação especial "levou à destruição" da ordem política e financeira internacional baseada na dominação dos Estados Unidos.
"E uma das consequências inesperadas [...] foi que ela [operação militar especial] destruiu completamente a antiga ordem mundial, sob a qual os EUA dominaram no Oriente Médio. Quando Israel entrava em conflito com um de seus vizinhos, Hamas ou Hezbollah, os Estados Unidos secretamente trabalhavam com a Jordânia, Egito ou Arábia Saudita para tentar suavizar as coisas, parar a matança e afastar os rivais. Agora é diferente. Esses países estão ignorando os EUA, basicamente dizendo-lhes para ir embora", observou o especialista.
Anteriormente, em entrevista à Sputnik Ali Maksud, especialista sírio em questões estratégicas militares, disse que a presença militar dos Estados Unidos no Oriente Médio deverá ser abandonada em meio à insatisfação dos países da região com seu papel.
O Hezbollah e os militares de Israel têm trocado tiros na fronteira quase diariamente desde que o Hamas lançou um ataque contra o território israelense em 7 de outubro e Tel Aviv retaliou com ferozes ataques aéreos em Gaza.