Durante discurso nesta terça-feira (24), o MRE palestino fez questão de pontuar que o número de vítimas palestinas não para de crescer, categorizando como "imperdoáveis as falhas contínuas em acabar com o conflito" dentro do Conselho de Segurança da ONU.
"O massacre em curso, proposital e sistematicamente levado a cabo por Israel como força de ocupação contra a população civil palestina, deve parar […]. O Conselho de Segurança da ONU é obrigado a detê-los, a comunidade internacional deve detê-los de acordo com o direito internacional", afirmou al-Maliki.
Ao fim de sua fala, o ministro voltou a pontuar que, diante das múltiplas propostas de cessar-fogo, Israel não precisa mais continuar com os ataques, já que "mais assassinatos e injustiças não tornarão Israel mais seguro" e "nenhuma aliança acrescentará segurança a Israel".
A única coisa que traria paz à região, portanto, seria "apenas uma vontade pacífica, um desejo de paz com a Palestina e seu povo", concluiu al-Maliki.
Os bombardeios de Israel contra a população de Gaza levaram até o momento a morte de 5.791 pessoas, informou o Ministério da Saúde da Palestina. Dessas, 2.360 eram crianças, 1.292 eram mulheres e 295 idosos, especificou o Ministério.