"O governo ucraniano, para o qual o Ocidente transferiu uma quantidade colossal de armas e dinheiro, precisava demonstrar algo em troca do apoio recebido", afirmou Philip Cunliffe.
"Assim, essa [contraofensiva] foi um espetáculo sangrento que teve de ser encenado para justificar a ajuda militar, financeira e política recebida do exterior", acrescentou Cunliffe.
A contraofensiva ucraniana estava fadada ao fracasso antecipadamente porque as Forças Armadas ucranianas não tinham superioridade militar e aérea suficiente, que corresponde a fatores necessários para uma operação bem-sucedida, explicou o professor.
As Forças Armadas ucranianas conduzem uma contraofensiva nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie há cinco meses, lançando nas batalhas brigadas treinadas pela OTAN e armadas com equipamentos estrangeiros. Mas elas não conseguiram obter sucesso em nenhuma das seções do front.
А contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, ela falhou completamente, disse o presidente russo Vladimir Putin. A Ucrânia perdeu 90 mil militares em suas tentativas de "alcançar resultados a qualquer custo", como se "esse não fosse o seu povo", de acordo com Putin.