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Hamas escondeu planos de atacar Israel por 2 anos usando sistemas de comunicação com fio, diz mídia

O grupo palestino Hamas usou linhas telefônicas subterrâneas em Gaza há dois anos para planejar um ataque a Israel, disseram fontes citadas pela emissora CNN.
Sputnik
As linhas telefônicas nos túneis permitiam que os agentes se comunicassem secretamente e impediam que funcionários da inteligência israelense e norte-americanos os detectassem, afirmaram as fontes.
Dados de inteligência mostram como o Hamas escondeu o planejamento da operação por meio de medidas antigas de contraespionagem, como a realização de reuniões de planejamento pessoalmente e o abandono das comunicações digitais em favor de sistemas de comunicação com fio, ressalta a publicação.
Essa informação dá uma nova visão sobre o motivo pelo qual Israel e os Estados Unidos foram pegos de surpresa pelo ataque do Hamas.
Confirmando essa informação, Yocheved Lifshitz, de 85 anos, que foi uma das duas reféns libertadas pelo Hamas na segunda-feira (23), disse que foi levada para a rede de túneis após seu sequestro e dormiu em um colchão de um deles no chão.
Alguns dos exercícios em solo foram observados, mas não causaram grande alarme, de acordo com uma fonte.
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) se referem coloquialmente aos túneis construídos pelo Hamas nos últimos 15 anos como o "metrô de Gaza". Os túneis são um enorme labirinto usado para armazenar foguetes e munições, bem como para a movimentação furtiva de militantes.
As FDI também ressaltaram que os túneis contêm centros importantes de comando e controle do Hamas.
Em 7 de setembro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de três mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 360 mil reservistas.
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