"Não acho que exista hoje uma desestabilização financeira internacional em curso. O conflito ainda é muito recente. Eu acho que o Brasil, na verdade, está olhando o hoje e está entendendo que ele não pode fazer sanções, pelo menos. Porque se ele fizer sanções, […] prejudica um cenário econômico que já não é favorável", explica Inhasz.
"[O modelo] envolve 40 mil equações diferentes, com programação linear. Onde o cliente estiver é possível […] fazer a simulação de qual o melhor modal, o melhor óleo pra colocar na refinaria mais próxima. A Petrobras tem esse modelo desenvolvido há décadas e é para ser usado", concluiu Prates.
Conflitos militares anteriores geram insegurança para o futuro
"Toda mediação de paz […] tem substancialmente o duplo significado: o político diplomático e o simbólico. Quando o Brasil busca uma mediação, ele está, de fato, dando a sinalização de sua orientação de política externa. E eu não vejo particularmente um contexto específico de crise no campo econômico não", completa Castro.
Expansão do BRICS+ e desejo de paz acalmam o cenário brasileiro
"No caso [da China], por exemplo, é muito difícil fazer o que os Estados Unidos fizeram: a tentativa de criar espaços e animosidades para que outros países cortassem relações com a China. Hoje, todo mundo depende da China", completa Inhasz.
"A gente está numa economia que este ano vai crescer por volta de 3%, muito pelo aumento do gasto do governo, mas que para o ano que vem tem que se virar para conseguir ficar dentro das metas que eles mesmos estabeleceram […]. O governo Lula deveria estar muito atento ao fato de que Lula é uma peça importante para essas negociações de bases de apoio. Se ele sai dessa frente, estamos com um trem sem condutor", explica.