"O Conselho Europeu reconheceu o direito de Israel à autodefesa, condenou os ataques do Hamas, apelou à libertação imediata dos reféns e observou que a ajuda humanitária não deve ser utilizada por terroristas", disse Fiala no final da cúpula da União Europeia em Bruxelas.
Segundo ele, a República Tcheca conseguiu incluir no documento final, após a reunião da União Europeia, uma menção à necessidade de combater a propagação da desinformação no contexto do conflito no Oriente Médio.
Petr Fiala também alegou que as posições de alguns países europeus sobre o conflito na região são muito diferentes, o que fez com que o debate sobre o tema permanecesse por mais de cinco horas.
Entretanto, no final houve consenso. Líderes de todos os países participantes manifestaram o seu interesse em prevenir a escalada do conflito na região do Oriente Médio, de acordo com o primeiro-ministro.
O conflito entre israelenses e palestinos tem sido fonte de tensão na região desde que a decisão da Organização das Nações Unidas (ONU), que contou com o papel ativo da antiga União Soviética, determinou a criação de dois Estados — Israel e Palestina — em 1947.
Contudo, apenas o israelense foi criado. A solução de dois Estados é amplamente apoiada pelo presidente russo, Vladimir Putin.
Fiala também ressaltou que, apesar de declarações do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, a União Europeia apoia a Ucrânia.
Em fevereiro de 2022, a Rússia lançou a operação militar especial na região ucraniana, com o objetivo de proteger "pessoas que foram submetidas a abusos e genocídio pelo regime de Kiev durante oito anos".
Putin afirmou que os russos tentam, há 30 anos, chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas em resposta tem sido confrontado com mentiras, tentativas de pressão e chantagem.