Os EUA não estão tentando ditar limites para Israel, disse na sexta-feira (27) a Casa Branca, citada pela agência britânica Reuters.
John Kirby, porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, recusou comentar em uma coletiva de imprensa a expansão da operação militar israelense, que está sendo realizada em Gaza contra os militantes do Hamas.
Kirby disse que Washington apoiava o direito de Israel de se defender depois que os membros do grupo palestino mataram 1.400 pessoas no sul de Israel em 7 de outubro.
"Não estamos traçando linhas vermelhas para Israel", segundo o funcionário norte-americano, que acrescentou que Washington continuaria discutindo com Tel Aviv os objetivos de sua operação, a necessidade de proteger os civis em Gaza, o esforço para obter o retorno seguro dos reféns israelenses e a necessidade de considerar o que virá depois das operações terrestres em Gaza.
"Desde o início, tivemos e continuaremos tendo conversas com eles sobre a maneira como estão fazendo isso, e não temos sido tímidos em expressar nossas preocupações com relação a vítimas civis, danos colaterais e a abordagem que eles podem optar por adotar. Isso é o que os amigos podem fazer, e nós somos amigos", advertiu.
A incursão militar de Israel em Gaza ocorre no momento em que está sendo organizada uma pausa humanitária para a entrega de combustível e ajuda humanitária aos civis da região. O Hamas acusa Israel de ter morto milhares de civis desde o recomeço do conflito.