Em entrevista à emissora alemã ZDF no domingo (29), Pistorius insistiu que os alemães "devem se acostumar novamente ao pensamento de que o perigo de uma guerra na Europa poderia representar uma ameaça". Discutindo as capacidades de defesa do país, o ministro apelou aos seus compatriotas para "se tornarem capazes para a guerra".
Ele citou o conflito na Ucrânia, bem como as hostilidades entre Israel e Hamas, como prova de que os combates também podem irromper em outros lugares.
Pistorius descartou as críticas de que o governo do chanceler Olaf Scholz tem sido muito lento no fortalecimento das Forças Armadas alemãs, alegando que eles estão trabalhando o mais rápido possível para compensar os 30 anos de negligência e subfinanciamento. O ministro prometeu que a Bundeswehr seria irreconhecível em três ou quatro anos, e sugeriu que os militares alemães já estão entre os mais fortes da OTAN e da Europa.
Na semana passada, o ex-conselheiro sênior do Pentágono, coronel Douglas Mcgregor disse que a OTAN não sobreviverá a um conflito com a Rússia.
Recentemente, o presidente da Rússia Vladimir Putin disse que, desde a promessa da OTAN em 1991 de não se expandir para o Leste, houve "cinco vagas" de expansão da aliança, e que, quando os acordos não são cumpridos, é muito difícil manter um diálogo com tais pessoas.