"Escrevo em um momento de grande angústia para o mundo, inclusive para muitos de nossos colegas. Mais uma vez, estamos assistindo a um genocídio se desenrolar diante de nossos olhos, e a organização a que servimos parece impotente para impedi-lo. Como alguém que investiga os direitos humanos na Palestina desde a década de 1980, viveu em Gaza como conselheiro de direitos humanos da ONU na década de 1990 e realizou várias missões de direitos humanos para o país [EUA] antes e depois, isso é profundamente pessoal para mim", escreveu.
"Ao fazer isso, eles eliminaram o argumento de que Israel, de alguma forma, representa o povo judeu. Não representa. E, como tal, Israel é o único responsável pelos seus crimes", disse Mokhiber, acrescentando que "as críticas à violação dos direitos humanos em Israel não são antissemitas".
"O genocídio que estamos testemunhando na Palestina é o produto de décadas de impunidade israelense sustentada pelos EUA e por outros governos ocidentais e de décadas de desumanização do povo palestino pelos meios de comunicação corporativistas ocidentais. Ambos devem acabar agora. Defenda os direitos humanos", escreveu Mokhiber.