Panorama internacional

EUA e Israel ponderam possibilidade de controle internacional da Faixa de Gaza após derrota do Hamas

Os Estados Unidos e Israel atualmente estão explorando uma série de opções para o futuro da Faixa de Gaza. A primeira opção prevê a criação de uma força de manutenção da paz, enquanto a segunda sugere colocar Gaza sob o controle da ONU. A terceira implica uma força multinacional que poderia incluir tropas dos EUA, segundo artigo da Bloomberg.
Sputnik
A primeira opção envolve dar o controle temporário de Gaza a países da região, com o apoio de tropas dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França. O ideal seria que a missão incluísse representantes de países árabes, como a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes Unidos, escreve a mídia.
A segunda é o estabelecimento de uma força de manutenção da paz, segundo o modelo da Força Multinacional e Observadores, que opera na península do Sinai e em seus arredores, garantindo o cumprimento dos termos do tratado de paz entre o Egito e Israel.
A terceira opção poderia ser o gerenciamento temporário da Faixa de Gaza sob os auspícios da ONU (Organização das Nações Unidas). Essa opção tem a vantagem da legitimidade da ONU, mas Israel a considera impraticável, de acordo com a publicação.
Algumas autoridades dos EUA consideram essas opções prematuras ou improváveis. No entanto, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse ao Senado que a Casa Branca está explorando uma série de opções para o futuro de Gaza.
"Não podemos ter uma reversão ao status quo com o Hamas governando Gaza. Também não podemos permitir […] que Israel administre ou controle Gaza", afirmou Blinken.
Por sua vez, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, disse que "o envio de tropas dos EUA para Gaza como parte de uma força de manutenção da paz não é algo que esteja sendo considerado ou discutido", segundo o artigo.
As autoridades israelenses afirmaram repetidamente que não têm intenção de ocupar Gaza, mas também disseram que a continuidade do governo do Hamas é inaceitável após o ataque de 7 de outubro.
"Quando o Hamas for destruído, […] Gaza será desmilitarizada", ressaltou o assessor do premiê israelense para a política externa, Ophir Falk.
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Devido à escalada do conflito no Oriente Médio, o produto interno bruto de Israel pode encolher de 1% a 4%. Em meio a instabilidade e incerteza, os riscos para os investidores estão aumentando, o que, por sua vez, pode levar a uma redução nos investimentos e à saída de capital da economia israelense, disseram os especialistas à Sputnik.
Além disso, uma das principais consequências econômicas do conflito para Israel será a queda na receita do turismo, que no ano passado rendeu ao país US$ 5,5 bilhões (R$ 27,83 bilhões). O setor de hotéis e restaurantes e o setor de transportes também sofrerão, segundo os especialistas.
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