Os especialistas da ONU afirmaram que o tempo está se esgotando para "evitar um genocídio e uma catástrofe humanitária" em Gaza.
Também criticaram Israel por se recusar a "interromper planos de dizimar" o enclave palestino, bombardeado incessantemente há dias.
O Escritório de Direitos Humanos da ONU afirmou que os recentes ataques israelenses ao campo de refugiados de Jabalia - o maior de Gaza - constituem "uma flagrante violação do direito internacional e um crime de guerra".
Cerca de 2 milhões de habitantes de Gaza estão com escassez de água potável. Já são mais de 9 mil mortos, desde o início do conflito na região iniciado em 7 de outubro, de acordo com as autoridades palestinas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirma que a situação da Faixa de Gaza é alarmante e beira o colapso.
Em declaração oficial nas redes sociais, nesta manhã, o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que, de 36 hospitais da Faixa de Gaza, 14 não estão funcionando, além de dois centros especializados de saúde que também estão inoperantes.