As escolas, localizadas nos campos de refugiados de Jabalia, Shati e Bureij, no norte de Gaza, abrigavam cerca de 4 mil pessoas.
De acordo com a ONU, pelo menos 23 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas nos ataques.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não confirmaram a autoria dos ataques, mas disse que estão "atacando postos avançados, quartéis gerais, infraestrutura de Hamas e eliminando a terroristas em combates cara a cara".
O ex-segundo chefe do Estado Maior do Exército israelense, general Yair Golan, alertou que "sob nenhuma circunstância" os soldados devem entrar na intrincada rede de túneis montada em Gaza por Hamas, pois seria "um grave erro".
Quando se completam 27 dias do escalonamento do conflito entre Israel e Hamas, o foco do conflito se concentra em dois pontos: os bombardeios israelenses no campo de refugiados de Jabalia, que foi atacado duas vezes, e a saída de refugiados e feridos pelo cruzamento de Rafah.
Alguns refugiados e feridos conseguiram sair de Gaza nesta quinta-feira, após um acordo entre Israel, Egito e Hamas. Ao menos 344 pessoas com cidadania estrangeira, incluindo 72 crianças, cruzaram a fronteira com o Egito.
Apesar do acordo, o conflito continua a causar uma grande crise humanitária em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 8 mil pessoas foram mortas, incluindo milhares de crianças.