"Hunter Biden e sua equipe de advogados mais uma vez estão atacando qualquer um que se posicione publicamente contra os Bidens. Desta vez, seu alvo é Tony Bobulinski, um potencial testemunho em nossa investigação", diz o comunicado do comitê.
Conforme o órgão, nenhum tipo de intimidação será tolerada ao longo da investigação. "A verdade será conhecida em breve, apesar das táticas de intimidação da equipe de Biden", acrescentou.
Na última quarta-feira (1º), foi divulgada pelo comitê de supervisão da Câmara uma cópia de um cheque de US$ 40 mil (R$ 196 mil) em nome do presidente Biden, com data de setembro de 2017.
De acordo com o presidente do comitê, o republicano James Comer, o valor veio de fundos legalizados de forma suspeita, e foi pago pela China através de uma série de empresas pertencentes a membros da família Biden, como o filho do presidente Hunter, o irmão James e a esposa Sarah.
O próprio cheque em nome de Joe Biden foi emitido por Sarah Biden, com a indicação de "pagamento de dívida". Repetidamente, o presidente negou todas as acusações e, na Casa Branca, a investigação sobre as relações de Biden com negócios do filho foi chamada de “polícia extremista de seu pior”.
Em outubro, o presidente norte-americano foi interrogado sobre outra investigação, que aponta a manipulação de documentos confidenciais encontrados em sua casa e no seu antigo escritório particular. Os papéis são da época em que Biden era vice-presidente no governo de Barack Obama (2009-2017) e também durante as três décadas que atuou como senador.
Segundo a lei dos EUA, a devolução de documentos oficiais, comunicações e outros arquivos é obrigatória por ex-presidentes e ex-vice-presidentes.
Democrata também pode sofrer impeachment
Na última quinta (2), o presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson, disse que "muito em breve" a casa legislativa chegará a uma conclusão sobre iniciar os procedimentos de impeachment do presidente Joe Biden.
As declarações de Johnson foram feitas após o deputado ter participado do programa do comentarista político conservador Sean Hannity, no canal televisivo Fox News.
Durante a entrevista, Hannity listou os possíveis crimes de Biden, que vão desde utilizar sua influência política para perseguir um promotor ucraniano que investigava seu filho e realizar negociações internacionais, à usar o dinheiro público como garantia de empréstimos bancários.