O movimento é feito ao mesmo tempo que Israel concedeu aos civis que ainda estão presos dentro da Cidade de Gaza o prazo de quatro horas para deixar o local. Os moradores que fugiram da cidade disseram ter passado por tanques em posição para invadi-la.
Em alguns dos primeiros comentários sobre os planos para o futuro de Gaza "após a guerra", o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que "Israel assumirá a responsabilidade pela segurança do território por período indefinido assim que derrotar os militantes que o controlaram" nos últimos 16 anos.
Número de mortos ultrapassa 10,3 mil
Passado um mês, o conflito segue sem previsão de acabar e com uma intensificação da ofensiva das Forças de Defesa de Israel (FDI): o número de mortos já ultrapassa 10,3 mil só na Faixa de Gaza, onde se concentram os ataques, e mais de 24 mil pessoas ficaram feridas. Conforme as autoridades palestinas, 70% dos óbitos são de crianças, mulheres e idosos. Enquanto isso, Israel segue em silêncio, sem perspectiva de um cessar-fogo, mesmo com a pressão internacional. A única declaração é de uma pausa humanitária para a chegada de ajuda.