De acordo com o jornal local Hurriyet, Fidan falou "abertamente" sobre a tragédia na Faixa de Gaza, denunciando a morte de civis e a destruição de infraestrutura, qualificadas por sua delegação como "um crime de guerra contra a humanidade".
O ministro das Relações Exteriores turco declarou que "todos os povos do mundo, desde Paris até Londres e Washington, se levantaram contra a matança".
Segundo ele, a postura da Casa Branca, relutante em buscar um cessar-fogo, "está prejudicando sua própria imagem tanto na região como no mundo inteiro", porque ela se apresenta como "patrocinadora dos crimes de Israel", conforme relatado pelo Hurriyet.
Blinken concluiu sua viagem pelo Oriente Médio na Turquia, onde se encontrou com líderes de Israel, Jordânia, Iraque e Cisjordânia, incluindo uma reunião com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
Entre outros assuntos, o alto diplomata reiterou o compromisso dos Estados Unidos em fornecer ajuda humanitária à Faixa de Gaza, bem como trabalhar para a criação de um Estado palestino.
Após o início da campanha de bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, a Turquia, que até então estava empenhada em normalizar suas relações com Israel, condenou os ataques e chamou seu embaixador de volta de Tel Aviv.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, "não é mais alguém com quem possamos dialogar", ao mesmo tempo que instou o país hebreu a interromper os ataques.