Conforme noticiou o jornal The Times of Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem repetido que Israel não parará os ataques à Faixa de Gaza enquanto todos os reféns não forem soltos. Sua declaração, no entanto, não deixou claro se é possível realizar tais negociações.
"Quero deixar claro em relação aos rumores que temos ouvido de diversas direções e repetir uma coisa: não haverá cessar-fogo enquanto não tiver soltura dos nossos reféns", disse.
Guerra entre Israel e Hamas
Em 7 de outubro, o Hamas atacou Israel com mísseis e matou 1,4 mil pessoas, incluindo 300 militares. Em resposta, os israelenses já mataram mais de 10,5 mil pessoas e bloquearam o fornecimento de água, comida, eletricidade, medicamentos e combustível.
Diversas autoridades e lideranças ao redor do mundo têm pedido um cessar-fogo entre as partes e a efetivação da criação de dois Estados — conforme determinação da Organização das Nações Unidas (ONU).
O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, já declarou que a saída para a crise no Oriente Médio só é possível com base na solução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. O conflito se estende desde 1947, quando foi determinada a criação dos Estados, mas somente o israelense teve êxito.
O grupo de 34 brasileiros que está na Faixa de Gaza ficou fora da lista inicial de cidadãos que regressariam ao país de origem, mas segundo a embaixada do Brasil, a saída do território deve acontecer nesta quinta-feira (9).