"A Austrália é sempre um vassalo dos EUA, se não um cão de ataque. E isso remonta às [guerras] do Líbano, do Vietnã e do Afeganistão, até o momento presente", disse Noh. "Quando eles não fizerem o que os EUA querem que façam, como foi o caso de Gough Whitlam ou, mesmo, de Kevin Rudd, então veremos uma mudança muito rápida e abrupta no governo."
"Albanese neste momento está assumindo o papel de bom policial. Os chineses estão o acomodando porque estão tentando ver se conseguem tirá-lo da órbita dos EUA", disse Noh.
"AUKUS faz parte do pivô", disse Noh. "A Austrália é a frente sul deste cerco abrangente à China, e o AUKUS é um braço nuclear muito, muito crítico dessa escalada beligerante."
"Vemos isso nas próprias relações EUA-China, com a visita de Gavin Newsom [governador da Califórnia] à China, com a divulgação de Janet Yellen [secretária do Tesouro dos EUA]", destacou Noh. "Portanto, há uma espécie de tentativa de colocá-lo de volta em banho-maria, deixá-lo ferver. Não queremos que ferva ainda. Estamos ocupados com um genocídio em grande escala, que estamos dando luz verde e apoiando. E, por outro lado, temos um colapso total da nossa guerra por procuração na Ucrânia."