Segundo a última atualização do porta-voz, realizada no maior complexo médico de Gaza, o hospital Al-Shifa, as Forças de Defesa de Israel (FDI) "intensificaram o ataque aos médicos de Gaza".
Além disso, foi anunciado que "todos os serviços do hospital infantil Al-Rantisi e do hospital Al-Nasr deixaram de funcionar por completo".
Observando o número de potenciais vítimas de ataques, o ministro pontuou que "900 mil residentes de Gaza e do norte da Faixa de Gaza estão sem abrigo, medicamentos ou qualquer tipo de proteção". O oficial chegou a afirmar que "Israel usa a fome como arma contra feridos e doentes em hospitais".
Sobre as possíveis evacuações pelo Egito, Ashraf pontuou que "o processo de evacuação dos feridos dos hospitais de Gaza através da passagem de Rafah avança muito lentamente", com somente "99 feridos removidos através da saída via Egito, o que não é proporcional ao grande número de casos graves, para os quais não há tratamento disponível".
Por fim, em nome do ministério, a autoridade palestina exigiu, de forma urgente, "o fornecimento imediato de uma rota humanitária segura para a entrada de suprimentos médicos e combustível e para a saída dos milhares de feridos".
Desde o agravamento do conflito entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro, as forças israelenses já vitimaram 10,8 mil civis na Faixa de Gaza, incluindo 4,4 mil crianças, 2,9 mil mulheres e 667 idosos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza. O número de feridos chegou à casa de 26 mil.