A matéria relata que as buscas ocorreram no estado de Goiás. Ontem (9), outro brasileiro que foi alvo de busca na ação policial admitiu ter sido recrutado pelo grupo. Há, ainda, um sírio e um libanês com mandados de busca em aberto, por se encontrarem no Líbano — ambos naturalizados brasileiros.
A PF informou que monitora o grupo desde dezembro do ano passado e, há cerca de um mês, recebeu novas informações sobre a intensificação de atividades do grupo.
A operação provocou tensão entre o governo brasileiro e a Embaixada de Israel em Brasília, depois de Tel Aviv ter divulgado a informação da parceria com a PF e o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine, afirmar ao jornal O Globo que o Hezbollah planejou um ataque terrorista a entidades judaicas e sinagogas em território brasileiro por "contar com apoiadores no país".
Após as afirmações, o ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que nenhum representante de governo estrangeiro "pode pretender antecipar resultado de investigação conduzida pela Polícia Federal".