Rasmussen, que desempenhou um papel ativo ao lado do conselheiro do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, destaca importância em colocar Kiev no centro da arquitetura de segurança europeia, de forma a tornar o território uma barreira contra a Rússia.
O ex-secretário, no cargo entre 2009 e 2014, enfatiza que a proposta não simbolizaria o congelamento das tensões na região, mas sim demonstraria a determinação no enfrentamento, de forma a garantir que Ucrânia se una à aliança.
O tema da futura adesão da Ucrânia à OTAN está programado para ser uma questão central na cúpula de 75 anos em Washington.
No entanto, a liderança ucraniana expressou desapontamento quando, sob pressão dos Estados Unidos e da Alemanha, a OTAN emitiu declaração na cúpula deste ano, indicando que os ucranianos receberiam convite apenas quando as condições permitissem, recusando efetivamente o pedido por uma data específica.
Operação militar especial russa
As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, desde que foi anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin, em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o chefe de Estado da Rússia, entre os objetivos principais da operação lançada estão a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
11 de novembro 2023, 19:22
Após mais de um ano de confrontos, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte da república de Donetsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
Em 5 de outubro, em resultado de referendos nas regiões, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie integraram oficialmente à Federação da Rússia.