Tel Aviv não cederá à pressão internacional sobre a situação na Faixa de Gaza, disse no sábado (11) Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, citado no domingo (12) pelo jornal israelense The Times of Israel.
Ele criticou as declarações do presidente francês Emmanuel Macron sobre a falta de fundamento dos ataques das Forças de Defesa de Israel (FDI) à Faixa de Gaza, considerando que ele cometeu "um erro grave, factual e moralmente".
"Nenhuma pressão internacional, nenhuma acusação falsa contra as FDI e o nosso Estado" afetará a insistência de Israel em se defender, sublinhou Netanyahu, e acusou o Hamas de usar civis como escudos humanos.
Israel "se manterá firme contra o mundo, se necessário" para derrotar o grupo palestino, afirmou Netanyahu.
Em 7 de outubro membros do grupo palestino Hamas assaltaram várias comunidades em Israel, matando cerca de 1.200 israelenses e raptando mais de 200 deles.
Mais de 11.000 palestinos foram mortos em ataques israelenses retaliatórios contra a Faixa de Gaza, e mais de 1.000 palestinos também foram tomados reféns, provocando condenações internacionais, que falam de uma resposta desproporcional, e que defendem um cessar-fogo.
No entanto, os países ocidentais têm em geral apoiado Tel Aviv durante o conflito.