Panorama internacional

MSF denuncia assassinato de pessoas que tentaram sair de hospital na Faixa de Gaza

"Precisamos garantir que exista um corredor seguro, porque vimos algumas pessoas tentando sair de Al-Shifa, os mataram, os bombardearam", publicou o perfil oficial de Médicos Sem Fronteiras (MSF) em sua conta na rede social X (ex-Twitter), sobre a situação no hospital Al-Shifa, o maior em Gaza.
Sputnik
Segundo a postagem, as declarações são de um membro da equipe de MSF que ainda está no hospital. A situação é crítica, e o membro da equipe ressaltou ainda a impossibilidade de se comunicar no local.

"Não temos conexão com a Internet. Você conseguiu me ligar agora, talvez tente dez vezes antes de me contatar novamente."

A organização comunicou que não pode abandonar os 600 pacientes internados no hospital, incluindo 37 bebês, alguns dos quais "precisam estar na unidade de cuidados intensivos".
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Em estado crítico, 5 bebês prematuros e 7 pacientes morrem em hospital da Faixa de Gaza
O perfil da equipe também denunciou a falta de comida, água e eletricidade na instituição de saúde e que há pacientes feridos na porta do Al-Shifa. "Em frente ao portão principal há muitos corpos, também há pacientes feridos, não podemos trazê-los para dentro."

"A situação é muito ruim, é desumana. É uma área fechada, ninguém sabe da gente", completou.

Guerra entre Israel e Hamas

Desde o dia 7 de outubro, quando começou o atual conflito entre Israel e Hamas, mais de 1,4 mil israelenses morreram. Entre os palestinos, são mais de 11 mil mortos na Faixa de Gaza.
Além do ataque bélico, Israel bloqueou o fornecimento de itens básicos como água, comida, energia elétrica e medicamentos aos palestinos.
O presidente russo, Vladimir Putin, já declarou que a saída para a crise no Oriente Médio só é possível com o reconhecimento de dois Estados, conforme solução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
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