Segundo apurado pela agência AP, os combates continuam do lado de fora das instalações, onde incubadoras permanecem ociosas devido à falta de eletricidade e suprimentos cruciais, onde também há falta de contato com a equipe.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem rejeitado apelos internacionais urgentes por um cessar-fogo, a menos que haja libertação dos quase 240 reféns capturados pelo Hamas no ataque de 7 de outubro que desencadeou a escalada da guerra.
Residentes relataram intensos ataques aéreos e de artilharia, incluindo na área ao redor do hospital Al-Shifa, um dia após Netanyahu prometer usar "força total". Israel acusou o Hamas de esconder um posto de comando dentro e sob o complexo hospitalar, alegações rejeitadas pelo grupo e pelo pessoal do hospital.
O último gerador do hospital ficou sem combustível no sábado (11), causando a morte de bebês prematuros e outros pacientes, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas. Outros 36 bebês corriam risco de morte por falta de energia elétrica.
O Exército israelense afirmou ter colocado 300 litros de combustível perto do Al-Shifa durante a noite para um gerador de emergência que alimenta incubadoras de prematuros, coordenando a entrega com funcionários do hospital.
No entanto, o Hamas nega acusações israelenses de que teria impedido o Al-Shifa de receber combustível doado pelos israelenses.