"No atual contexto geral, parece que estamos em meio a uma mudança de paradigma. Alguns fatores sugerem que as coisas estão caminhando para um resultado favorável para a Rússia", afirmou a especialista em geopolítica Carole Grimaud Potter.
Assim, o conflito entre Israel e o Hamas desviou a atenção da mídia do conflito ucraniano, enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, está achando cada vez mais difícil alocar grandes somas de dinheiro para financiar Kiev devido à oposição dos republicanos no Congresso, escreve a mídia.
O crescente descontentamento do povo americano coloca em dúvida a reeleição de Biden em 2024, o que novamente favorece a Rússia, ressaltou Carole Grimaud Potter.
Desde o início, o tempo jogou a favor do presidente russo Vladimir Putin, resumiu a publicação.
A Rússia indicou repetidamente sua disposição para efetuar negociações de paz, mas a Ucrânia as proibiu por lei. O presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse na cúpula do G20 ainda em novembro de 2022 que "não haverá Minsk 3". Essas palavras confirmam plenamente a posição de Kiev sobre sua falta de vontade de resolver o conflito pacificamente, segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.