Zaluzhny realizou uma conversa telefônica com o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, o general Charles Brown, durante a qual descreveu a situação na zona dos combates como "complicada, mas sob controle".
Segundo ele, as áreas "mais quentes" permanecem as direções de Avdeevka, Kupyansk e Maryinka.
"Também discutimos nossos planos para o período de inverno [europeu] e abordamos separadamente as necessidades urgentes do Exército ucraniano. Em primeiro lugar, estamos falando de granadas, equipamentos de defesa antiaérea e drones. Discutimos as questões de treinamento de nossos militares e de restauração da capacidade de combate das unidades", escreveu o comandante do Exército ucraniano no seu canal de Telegram.
A contraofensiva ucraniana começou em 4 de junho. Kiev enviou brigadas treinadas por instrutores da OTAN e armadas com equipamentos ocidentais. Três meses mais tarde, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que a contraofensiva de Kiev falhou, com forças ucranianas sofrendo pesadas baixas.
Em agosto o The New York Times, citando estimativas de autoridades e analistas ocidentais, relatou que as perdas do Exército ucraniano já excederam 150.000 soldados entre mortos e feridos.