Em postagem nas redes sociais, além de relembrar que a amizade entre os países é um fator central para a política brasileira, Lula tocou em aspectos econômicos, relembrando que o Brasil é o "maior parceiro comercial dos argentinos na América do Sul".
Tendo em vista a aproximação das eleições presidenciais argentinas, que terá seu segundo turno disputado no domingo (18), o presidente brasileiro pontuou que tem "uma boa relação com muitos ex-presidentes argentinos".
"E eu peço para que os argentinos se lembrem de que precisamos de um presidente que aprecie a democracia e que valorize as relações entre nossos países", ressaltou Lula.
A declaração de Lula acontece à esteira de uma provocação recente por parte do candidato à presidência da Argentina Javier Milei que, em entrevista para o canal do YouTube do jornalista Jaime Bayly, disse que não se reuniria com o presidente do Brasil caso seja eleito, por ele ser "comunista" e "corrupto".
De acordo com um ministro que integra o governo de Lula, ouvido pela Folha de S.Paulo, o argentino ficará sem resposta.
"Vamos ignorar. É isso o que ele quer: nos puxar para a briga para depois nos acusar de interferir nas eleições", disse o ministro que não teve seu nome citado pela mídia.