"Genocida" e "cessar-fogo agora", disseram.
Cerca de 100 policiais foram enviados para acabar com a manifestação, que contava com cerca de 250 pessoas, afirmou um relatório da polícia de Vancouver. Dois homens foram presos, um por supostamente ter agredido uma policial e outro por obstrução de justiça.
Os manifestantes pró-Palestina, contudo, não foram os únicos a perturbar os ouvidos do premiê canadense. Nesta quarta-feira (15), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou sua insatisfação com as recentes falas de Trudeau, que, embora apoiador de Israel, passou a criticar ações do país contra a população de Gaza.
"O mundo está testemunhando o assassinato de mulheres, crianças e bebês. A tragédia humana que se desenrola em Gaza é de partir o coração, especialmente o sofrimento que vemos dentro e ao redor do Hospital Al-Shifa", disse Justin Trudeau durante uma coletiva de imprensa relativa à abertura de uma fábrica de baterias.
A manifestação contra Trudeau ocorre em um momento em que Trudeau não conseguiu apelar por um cessar-fogo em seu discurso, enquanto autoridades governamentais locais enviaram uma carta aberta ao governo federal pedindo não só o cessar-fogo, mas também o envio de auxílio humanitário à Gaza.
Em resposta, Netanyahu afirmou que "não é Israel que visa deliberadamente os civis, mas sim o Hamas que decapitou, queimou e massacrou civis nos piores horrores perpetrados contra os judeus desde o Holocausto."
"É o Hamas e não Israel que deve ser responsabilizado por cometer um duplo crime de guerra – atingir civis enquanto se esconde atrás de civis. As forças da civilização devem apoiar Israel na derrota da barbárie do Hamas", disse o primeiro-ministro israelense.