"A China já é líder mundial em tecnologias espaciais e de mísseis e é improvável que o endurecimento dos controles de exportação por parte dos EUA afete futuras inovações chinesas nessas áreas", aponta o relatório da comissão sobre a revisão das relações entre os EUA e a China no domínio da economia e da segurança.
Especialistas observaram que os "enormes estoques" de mísseis balísticos convencionais, de cruzeiro e hipersônicos já restringem a liberdade de ação das tropas dos EUA na região. O relatório afirma que o possível desenvolvimento de armas nucleares de baixo rendimento ou armas projetadas para implantação no espaço poderia complicar ainda mais a "dissuasão" norte-americana.
A "assistência tecnológica russa" e a aposta no desenvolvimento de meios antissubmarino podem, segundo especialistas, ajudar a China a superar o atraso tradicional da frota de submarinos americanos.
O relatório apareceu na véspera de uma reunião agendada para esta quarta-feira (15) em São Francisco entre os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da China, Xi Jinping.