O Ministério das Relações Exteriores palestino disse nas redes sociais que dois jornalistas palestinos – Sari Mansour e Hassouneh Salim – foram sepultados neste domingo, depois de terem sido mortos em um ataque aéreo israelense no campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa de Gaza, no sábado (18).
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), com sede em Nova York, afirmou que as mortes de Mansour, diretor da Quds News Network, e do seu amigo Hassouneh Salim elevaram para 48 o número de jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação social mortos na guerra.
"O segundo dia mais mortal em mortes de jornalistas ocorreu em 18 de novembro, com cinco mortos; o dia mais mortal da guerra foi o primeiro dia, 7 de outubro, com 6 jornalistas mortos", estimou o CPJ.
O comitê disse que a maioria absoluta das vítimas fatais era palestina. Quatro israelenses e um repórter libanês também foram mortos. Outros nove ficaram feridos e três dados como desaparecidos. Pelo menos 13 jornalistas foram presos.