A equipe de monitoramento do órgão estima que cerca de 20 mil pessoas se deslocaram no domingo, sendo a maioria vinda de Wadi Gaza em carros puxados por burros ou ônibus, enquanto alguns viajaram a pé.
Ainda segundo a UNRWA, a superlotação dos abrigos está causando a propagação de doenças, incluindo infecções respiratórias agudas e diarreia. Há em média um banheiro para cada 150 pessoas, diz o comunicado.
Ao todo, 104 empregados do escritório da ONU na região foram mortos desde o início da guerra. "Este é o maior número de trabalhadores humanitários das Nações Unidas mortos em um conflito na história da organização", afirma o texto.
Nesta segunda-feira, ataques nos campos de refugiados de Nuseirat e Bureij mataram pelo menos 40 pessoas, de acordo com autoridades hospitalares, e moradores afirmaram que dezenas de outras foram sepultadas nos escombros.
Mais de 12,7 mil palestinos, incluindo mais de 5 mil crianças e 3,25 mil mulheres, foram mortos em Gaza até o momento, segundo o Ministério da Saúde Palestino na Cisjordânia, aumento de 1,2 mil mortes em relação a ontem.