"Foram condenados os atos de violência dirigidos a civis palestinos e israelenses, incluindo crimes de guerra e ataques […] a infraestruturas civis, bem como todos os atos de provocação […] e destruição. […] Enfatizamos a necessidade de buscar a responsabilização. Devemos garantir que investigações independentes e transparentes sejam conduzidas de acordo com os padrões internacionais", diz o comunicado conjunto.
"A transferência forçada e a deportação de palestinos, seja dentro de Gaza ou para países vizinhos, constituem graves violações das Convenções de Genebra e crimes de guerra e violações do direito internacional humanitário", destaca o texto.
"Estou convencido do potencial deste grupo para mobilizar as forças políticas e diplomáticas em favor da resolução pacífica de controvérsias. [...] Estamos diante de uma catástrofe humanitária. Os inocentes pagam o preço pela insanidade da guerra, sobretudo mulheres, crianças e idosos", disse o presidente brasileiro. "É valiosa e imprescindível a contribuição do BRICS, em sua nova configuração, junto a todos os atores em favor da autocontenção e da desescalada", completou.
"Só em 15 de novembro último, mais de 40 dias depois do início dos conflitos, o Conselho de Segurança finalmente aprovou uma resolução que foca em um dos objetivos mais essenciais de toda ação humanitária: a proteção de crianças", criticou o mandatário do Brasil.
"Não podemos esquecer que a guerra atual também decorre de décadas de frustração e injustiça, representadas pela ausência de um lar seguro para o povo palestino. É fundamental acompanhar com atenção a situação na Cisjordânia, onde os assentamentos ilegais israelenses continuam a ameaçar a viabilidade de um Estado palestino."