De acordo com o comunicado, estão sendo cumpridos duas prisões preventivas e dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em João Pessoa, Cabedelo e Bayeux, na Paraíba, e em Mirassol do Oeste e Cáceres, em Mato Grosso.
Até o momento, a operação, iniciada em janeiro, já cumpriu 88 mandados de prisão, 367 mandados de busca e apreensão e instaurou 17 inquéritos policiais referentes aos danos, invasões e ataques ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao STF no dia 8 de janeiro, uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido e os contemplados pela lei de terrorismo.
Ainda segundo a PF, as investigações continuam em curso e a operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, além de pessoas presas e foragidas.
Ontem morreu um dos presos, já condenados pelo STF nos últimos meses. Ele sofreu um mal súbito nas dependências da penitenciária da Papuda, na capital federal.
A morte foi comunicada pela Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal ao gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes, que determinou as prisões dos investigados e é relator do processo do réu falecido.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou mais de 1,3 mil denúncias contra pessoas acusadas de participação nos atos. A expectativa é que todas sejam julgadas até o fim do ano.