Segundo uma postagem na conta oficial do WeChat do Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) da China, citada pela agencia Reuters, os militares chineses mobilizaram suas forças navais e aéreas para "rastrear, monitorar e alertar" o navio.
O ELP prosseguiu dizendo que o incidente "prova que os Estados Unidos são verdadeiros criadores de riscos de segurança no mar do Sul da China".
O coronel Tian Junli disse que o ELP expulsou o destróier e que a invasão das águas territoriais serve como "prova irrefutável" da busca de Washington pela "hegemonia marítima" e pela "militarização do mar do Sul da China".
O comunicado reforça um alerta anterior feito na quarta-feira (25), quando Pequim acusou as Filipinas de recrutarem "forças estrangeiras" para patrulhar o mar do Sul da China, referindo-se às patrulhas conjuntas realizadas desde terça-feira (22) pelas forças filipinas e norte-americanas.
Apesar dos alertas chineses, a recém-empossada chefe Marinha estadunidense, Lisa Franchetti, disse ontem (24) na Coreia do Sul que os EUA seguirão trabalhando com aliados para "combaterem as crescentes capacidades marítimas de Pequim" e que a "dissuasão da China" é uma das prioridades militares de Washington, conforme noticiado.