Em um telefonema antes da reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) sobre Gaza, marcada para amanhã (29), Erdogan e Guterres discutiram as "expectativas da comunidade internacional em relação aos ataques ilegais de Israel, o acesso da ajuda humanitária ao enclave e os esforços para uma paz duradoura", disse a presidência turca em um comunicado citado pela agência Reuters.
"Durante a chamada, o presidente Erdogan declarou que Israel continua atropelando descaradamente o direito internacional, as leis da guerra e o direito humanitário internacional, ao mesmo tempo que olha nos olhos da comunidade internacional, e deve ser responsabilizado pelos crimes que cometeu diante do direito internacional", afirmou em comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores turco disse que o ministro das Relações Exteriores, Hakan Fidan, participaria da reunião do CSNU em Nova York.
Desde o começo do conflito que a Turquia tem criticado duramente os ataques israelenses a Gaza e apelou a um cessar-fogo imediato para permitir discussões sobre uma solução de dois Estados.
Erdogan chamou os ataques das Forças de Defesa de Israel (FDI) de genocídio e acusou Israel de ser um "Estado terrorista", conforme noticiado. Tel Aviv rejeita tais acusações e afirma que está agindo em legítima defesa "contra um inimigo empenhado na sua destruição".