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EUA e nações europeias prendem grupo de ransomware ucraniano em grande operação

Seis países europeus e os Estados Unidos desmantelaram um grupo de ransomware com sede na Ucrânia, cujos ataques cibernéticos em todo o mundo resultaram em perdas de pelo menos várias centenas de milhões de euros, informou nesta terça-feira (28) a Agência Europeia para a Cooperação em Justiça Penal (Eurojust).
Sputnik
A investigação, iniciada em setembro de 2019, envolveu França, Alemanha, Países Baixos, Noruega, Suíça, Ucrânia e Estados Unidos.

"As autoridades judiciais e policiais de sete países diferentes uniram forças em uma ação contra uma rede criminosa responsável por ataques de ransomware significativos em todo o mundo. Acredita-se que esses ataques tenham afetado mais de 1.800 vítimas em 71 países", afirmou a Eurojust em comunicado. "A rede criminosa visava grandes corporações, paralisando efetivamente os seus negócios e causando perdas de pelo menos várias centenas de milhões de euros."

Uma operação apoiada pela Eurojust e pela Europol levou à detenção do líder da rede criminosa e de quatro suspeitos na Ucrânia. Ao todo, 30 locais foram revistados e mais de 100 dispositivos digitais foram apreendidos, segundo o comunicado.
Acredita-se que o grupo esteve envolvido em tentativas de infiltração e utilizou múltiplos mecanismos para comprometer redes de tecnologia da informação (TI), incluindo ataques com força bruta, entre outros, para obter acesso a redes e implantar malwares, como o Trickbot.
Os hackers exigiram que as vítimas pagassem em bitcoin em troca de chaves de descriptografia. A última operação ocorreu após uma primeira rodada de detenções efetuadas em 2021 no âmbito da mesma investigação.
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