"Durante a operação militar especial foram registrados 17 casos de usos de componentes químicos pelas Forças Armadas ucranianas para envenenar produtos alimentares, o que causou a morte de pelo menos 15 pessoas", afirmou.
De acordo com Kirillov, os químicos russos descobriram uma série de compostos nessas substâncias que são produzidas em "apenas em um país". Ele observou ainda que esses componentes são muito caros e "eles têm uma grande obsessão por essa substância".
O chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica afirmou também que o fracasso da contraofensiva ucraniana pode ter sido a motivação pelo uso das armas químicas pelas Forças Armadas da Ucrânia. Entre os exemplos citados estão a contaminação deliberada de fontes de água, de abastecimento alimentar e de reações animais.
Kirillov acrescentou que a evidência indireta é que muitas cepas foram encontradas nos territórios libertados, que foram transferidas de coleções norte-americanas de culturas térmicas, assim como meios biológicos congelados "para cultivar patógenos do ambiente bacteriano e viral".
No dia anterior, o chefe da delegação russa numa sessão na Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), o vice-ministro da Indústria e Comércio Kirill Lysogorsky, disse que os serviços especiais ucranianos usaram produtos químicos tóxicos contra as autoridades das novas regiões russas.
Segundo o oficial, Moscou também tem provas da participação dos Estados Unidos e de seus aliados no fornecimento dessas substâncias a Kiev.
A Rússia enviou um total de 23 notas ao secretariado da OPAQ sobre o uso de substâncias tóxicas como armas químicas pela Ucrânia. No entanto, a organização ainda não vê necessidade de enviar especialistas ao país.