Segundo publicou o Washington Post, um funcionário israelense não identificado revelou que após a pausa humanitária, o Estado judaico planeja retomar as operações em Gaza, de fato, mas também chegar a um novo acordo.
A expectativa é de que a maioria das crianças cativas seja libertada na noite de quarta-feira, conforme declarado pela mesma fonte. O movimento palestino Hamas, por sua vez, anunciou sua disposição em discutir com Israel a possibilidade de estender a trégua humanitária por mais dois dias, além de liberar 50 prisioneiros palestinos das prisões israelenses.
Guerra entre Israel e Hamas
Ataque do Hamas em Israel, em 7 de outubro, matou mais de 1,4 mil pessoas. Em ataques de resposta das Forças de Defesa de Israel (FDI), mais de 14 mil palestinos morreram em Gaza.
A tensão na região persiste e, na segunda-feira (27), Hamas e Israel concordaram, com mediação do Catar e Egito, em estender por mais dois dias a trégua humanitária de quatro dias.
A pausa visa liberar reféns israelenses detidos em Gaza, permanecendo válida até a manhã de 30 de novembro. Egito, Catar, Estados Unidos e Israel discutem a possibilidade de continuar a trégua.
Diferentes autoridades ao redor do mundo, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, defendem que as partes cessem as hostilidades e que seja feita a resolução da crise do Oriente Médio por meio da criação dos "dois Estados", aprovados pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 1947, a entidade definiu que os Estados de Israel e Palestina seriam criados, mas apenas o primeiro se concretizou.