As informações foram divulgadas pelo jornal Al Araby Al Jadeed, citando autoridades egípcias não identificadas. O acordo foi intermediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos.
As partes concordaram em estender a pausa humanitária por mais dois dias sob as mesmas condições, conforme relatado. O Hamas indicou ter contatos com outros grupos na Faixa de Gaza que ainda mantêm mulheres e crianças em cativeiro, de acordo com fontes citadas pelo jornal.
Anteriormente, já foi informado que Israel espera uma prorrogação adicional da pausa por mais dois ou três dias.
"Depois de amanhã, esperamos mais dois ou três dias de libertação de reféns e uma pausa humanitária, após a qual retomaremos as operações em Gaza ou talvez chegaremos a um acordo subsequente", afirmou um oficial israelense, acrescentando que o Estado judaico espera que a maioria das crianças seja libertada até quarta-feira à noite, com cerca de 20 a 30 mulheres reféns restantes em Gaza.
Guerra entre Israel e Hamas
Ataque do Hamas em Israel, em 7 de outubro, matou mais de 1,4 mil pessoas. Em ataques de resposta das Forças de Defesa de Israel (FDI), mais de 14 mil palestinos morreram em Gaza.
A tensão na região persiste e, na segunda-feira (27), Hamas e Israel concordaram, com mediação do Catar e Egito, em estender por mais dois dias a trégua humanitária de quatro dias.
A pausa visa liberar reféns israelenses detidos em Gaza, permanecendo válida até a manhã de 30 de novembro. Egito, Catar, Estados Unidos e Israel discutem a possibilidade de continuar a trégua.
Diferentes autoridades ao redor do mundo, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, defendem que as partes cessem as hostilidades e que seja feita a resolução da crise do Oriente Médio por meio da criação de "dois Estados", aprovados pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em 1947, a entidade definiu que os Estados de Israel e Palestina seriam criados, mas apenas o primeiro se concretizou.