A reunião ocorreu entre Milei e o conselheiro de segurança nacional do governo norte-americano, Jake Sullivan, conforme informado pelo gabinete do líder argentino, em comunicado.
A visita do próximo presidente aconteceu enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, participava do funeral da ex-primeira-dama Rosalynn Carter na Geórgia e realizava uma viagem ao Colorado.
No comunicado, o gabinete de Milei destacou que ele expressou sua visão sobre a "agenda geopolítica internacional alinhada com o Ocidente", ressaltando seu "compromisso com os valores da liberdade".
Sullivan, falando em nome do governo dos EUA, manifestou a disposição americana de colaborar na transição do novo governo argentino diante da desafiante situação política, econômica e social enfrentada pelo país.
Além de Sullivan, participaram da reunião Juan González, diretor sênior do Conselho de Segurança Nacional para o Hemisfério Ocidental; Brian Nichols, subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental; e o embaixador dos Estados Unidos na Argentina, Marc Stanley.
O presidente eleito, conhecido por suas posições libertárias, venceu de forma decisiva o segundo turno presidencial em 19 de novembro.
Economista e admirador do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, Milei propõe cortes significativos nos gastos como solução para a inflação galopante na Argentina, que atinge atualmente uma taxa anual de 143%. Ele também defende a substituição do peso argentino pelo dólar americano como moeda nacional.
A posse de Milei está agendada para 10 de dezembro. Enquanto isso, membros de sua equipe, como Luis Caputo, possível ministro da Economia, e Nicolás Posse, cotado para chefe de gabinete, realizaram reuniões com funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI).