O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse ter sérias dúvidas sobre o cumprimento do direito internacional por Israel devido ao elevado número de mortos na Faixa de Gaza.
"Depois das palavras ultrajantes do primeiro-ministro espanhol, que repete acusações infundadas, decidi ligar para a embaixadora israelita na Espanha e chamá-la para consultas em Jerusalém. Israel agiu e agirá de acordo com o direito internacional, e continuaremos a guerra até a libertação de todos os sequestrados e a eliminação do Hamas na Faixa de Gaza", escreveu Cohen no X (antigo Twitter).
Na última sexta-feira (24), o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, convocou a embaixadora de Israel em Madri, Rodica Radian-Gordon, após as "inaceitáveis e falsas acusações" do Estado israelense de que o governo espanhol, juntamente com o governo belga, "apoiavam o terrorismo".
No domingo (26), durante um evento do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Sánchez condenou os ataques de Israel contra civis palestinos argumentando ser "uma questão de humanidade".