O Exército dos Estados Unidos escolheu na quarta-feira (29) a Lockheed Martin e a Northrop Grumman para desenvolver meios de espionagem e capacidades de interferência para drones que podem ser catapultados de um veículo em movimento ou de uma aeronave maior, relatou o portal Defense News.
O Escritório Executivo de Programas de Inteligência, Guerra Eletrônica e Sensores (PEO IEW&S, na sigla em inglês) do serviço nomeou assim as duas montadoras como vencedoras de acordos para um programa "dentro dos domínios do infravermelho e da guerra eletrônica".
O objetivo anunciado é amadurecer as tecnologias existentes. Dezenas de milhões de dólares estão em jogo a longo prazo, e os prêmios iniciais valem centenas de milhares de dólares.
Os chamados efeitos lançados, os dispositivos lançados de tanques, helicópteros ou qualquer outra fonte se destinam a complementar o equipamento militar existente. A tecnologia é considerada uma parte essencial dos esforços da Futura Aeronave de Reconhecimento de Ataque (FARA, na sigla em inglês) e da Futura Aeronave de Assalto de Longo Alcance (FLRAA, na sigla em inglês), do Exército dos EUA.
Como sublinha o Defense News, os Estados Unidos agora estão se concentrando em possíveis conflitos de grande escala com a Rússia e a China, depois de passar décadas no Oriente Médio realizando campanhas de contrainsurgência. Moscou e Pequim construíram infraestruturas de negação de acesso e de área para manter à distância as armas ou as forças dos EUA, nota.