Rodríguez é membro do Conselho Permanente de Energia e Petróleo da Assembleia Nacional da Venezuela.
"O fato de o Brasil decidir fazer parte da OPEP+ representa um retrocesso estratégico para os EUA, que têm mantido uma política de enfraquecimento da OPEP e, se pudessem, já a teriam destruído há muito tempo", destacou o legislador.
A participação do Brasil foi discutida durante uma reunião virtual da OPEP+ em 30 de novembro, que contou com a presença do ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira de Oliveira.
Durante a reunião, os países membros abordaram a possibilidade de cortar o fornecimento global de petróleo bruto em pelo menos um milhão de barris por dia no início do próximo ano.
O Brasil, atualmente o terceiro maior produtor de petróleo do continente, tem produção diária de 2,6 milhões de barris e cerca de 114,8 milhões de pés cúbicos de gás.
O deputado venezuelano destacou a capacidade de produção de petróleo e gás do Brasil, assim como seu esforço contínuo para aumentar a produção.
Para ele, do ponto de vista da geopolítica energética, a entrada brasileira é vista como contribuição importante para a estabilização dos preços do petróleo bruto. O parlamentar enfatizou que a entidade tem feito esforços para se tornar um fornecedor seguro e confiável de hidrocarbonetos e energia no mundo.
A decisão brasileira representa ampliação na aliança que já inclui países como Rússia, Arábia Saudita e Venezuela.