Panorama internacional

Premiê da Hungria sugere voltar a abordar adesão da Ucrânia em '5 a 10 anos'

Viktor Orbán propôs um plano prévio a uma eventual adesão do país à União Europeia, citando a abordagem anterior com a Turquia como falha.
Sputnik
A União Europeia (UE) deveria primeiro concluir um tratado de parceria estratégica com a Ucrânia e voltar a falar sobre a adesão ao bloco em cinco ou dez anos, disse Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria.
"Se nossa opinião for solicitada, eu proporei que a UE conclua um tratado de parceria estratégica com a Ucrânia, o que levará de cinco a dez anos", falou Orbán em declarações à rádio húngara Kossuth.
"Vamos aproximá-los, a distância é muito grande agora. Vamos dar tempo para iniciar a cooperação e, quando virmos que podemos cooperar, levantaremos a questão da adesão, mas isso só será possível depois de muitos e muitos anos", argumentou ele.
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Ele citou o caso da Turquia há 20 anos como um erro. Na época, foram iniciadas negociações sobre a adesão do país à UE sem trabalhar na decisão, resultando em "frustração para todos".
Orbán sublinhou que a questão da adesão da Ucrânia à UE não foi claramente trabalhada porque a quantidade real de sua população é desconhecida. O líder húngaro ainda referiu que os países do Centro e Leste Europeu teriam que perder pagamentos do orçamento europeu se a Ucrânia se juntasse à UE, e que o surgimento de produtos agrícolas ucranianos na Europa destruiria os mercados desses países.
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