"O acordo prejudica as exportações do país", disseram as fontes do ministério chefiado por Santiago Cafiero.
O Ministério das Relações Exteriores, cujos representantes terminam o seu mandato no dia 10 de dezembro, garantiu "que os tempos não são bons" e que "tal como está, o acordo não é benéfico para ambas as partes, apenas para uma".
A chancelaria argentina lembrou que o presidente da França, Emmanuel Macron, também questionou o acordo de livre comércio que o bloco comunitário e a associação que engloba Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai negociam há 23 anos, e ao qual a Bolívia deve aderir.
Em 2019, após quase duas décadas de negociações, o Mercosul e a UE chegaram a um começo de acordo, mas desde então surgiu relutância e este não pôde ser ratificado. Uma das maiores exigências da UE diz respeito às questões ambientais.
Neste ano, o bloco europeu enviou ao Mercosul um documento adicional que inclui sanções pelo descumprimento das metas ambientais e expressa sua preocupação com o desmatamento da Amazônia.