Panorama internacional

Vale a pena investir em bitcoin depois de ele atingir US$ 40.000 pela 1ª vez desde 2022?

Começando em US$ 0 em 2009, o bitcoin quebrou a barreira de um dólar dois anos depois. Depois disso o token acabou atingindo um máximo histórico de US$ 69.000 em 2021.
Sputnik
O bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, ultrapassou US$ 40.000 (R$ 195.719,12) pela primeira vez desde maio de 2022, mostraram dados comerciais nesta segunda-feira (4).
O aumento foi supostamente reforçado pela antecipação da aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF) bitcoin e pelas apostas nas reduções das taxas de juros nos EUA.
Em entrevistas separadas com a imprensa mundial, os especialistas permaneceram otimistas sobre o futuro do bitcoin, que atingiu um máximo histórico de US$ 69.000 (R$ 338.198,26) em 2021.
"Agora que US$ 40.000 foram revisados pela primeira vez em quase 19 meses, US$ 48.000 [R$ 235.268,35] e US$ 52.000 [R$ 254.874,05] parecem ser os próximos limites", disse o cofundador da empresa de ativos digitais Nexo, Antoni Trenchev, à CNBC.
Ele acrescentou que "a rapidez com que o bitcoin marcha em direção a US$ 50.000 [R$ 244.748,90] pode muito bem depender de quando um ETF de bitcoin à vista for aprovado".

O mesmo tom foi adotado por Cici Lu McCalman, fundadora do consultor de blockchain Venn Link Partners, que disse em entrevista ao Yahoo Finance que os investidores "poderiam ver o bitcoin chegar a US$ 50.000 antes de qualquer correção importante". Ela destacou a redução para metade e as perspectivas para a política monetária dos EUA como fatores que contribuem para o otimismo dos especialistas.

A redução pela metade, que se refere à recompensa pela mineração de bitcoin, estipula que a taxa de liberação de novos tokens em circulação seja reduzida pela metade. Economicamente falando, a oferta desta moeda digital diminuirá e, como resultado, o seu preço aumentará. A redução pela metade acontece a cada quatro anos e a próxima está prevista para abril de 2024.
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Su Yen Chia, cofundadora da Asia Crypto Alliance, por sua vez, disse ao Yahoo Finance que as ações recentes em relação aos possíveis ETFs "incutiram confiança entre os investidores". De acordo com Su, o bitcoin "está imitando o impulso nas finanças tradicionais, com as expectativas de aumento das taxas da Reserva Federal dos EUA [Fed] desaparecendo".
A análise da cofundadora do bitcoin da Asia Crypto Alliance foi ecoada por Tony Sycamore, analista de mercado da IG Australia Pty, que escreveu em uma nota à Bloomberg que o bitcoin "continua sendo apoiado pelo otimismo em torno da aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA [SEC, na sigla em inglês] para os ETF e um corte de taxas da Fed em 2024".
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