"O Azerbaijão terá de reagir para proteger o seu povo caso a Armênia comece a receber sérios envios da França e da Índia", disse Aliev em uma conferência em Baku, acrescentando que já tinha avisado antecipadamente "a todo mundo", relata a agência Bloomberg.
Nos últimos meses, o governo armênio assinou contratos com a França e a Índia para a compra de armas, incluindo sistemas de defesa aérea e veículos blindados.
No dia 19 de setembro, o Azerbaijão iniciou uma "operação antiterrorista de caráter local" em Nagorno-Karabakh, com o objetivo de restaurar a ordem constitucional", com Aliev reiterando que não tinha intenção de invadir a Armênia.
O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos, James O'Brien, visitou Baku hoje (6) para manter o diálogo com Aliev sobre um acordo de paz com a Armênia. Entretanto, o presidente azerbaijano disse que quer "garantias firmes" de que — encorajada pelos novos fornecimentos de armas — a Armênia não tentará entrar em Nagorno-Karabakh no futuro.
O'Brien disse anteriormente que Washington está monitorizando "muito de perto" os movimentos das tropas azeris. O diplomata afirmou que "não há possibilidade de negócios como de costume" com o governo em Baku até que sejam feitos progressos com a Armênia em um acordo de paz.