Na sexta-feira (8), os EUA vetaram um projeto de resolução exigindo um cessar-fogo humanitário imediato na zona do conflito palestino-israelense.
"A justificação da continuação das hostilidades e as afirmações sobre a preocupação com as vidas e a segurança das pessoas em Gaza e as necessidades humanitárias são coisas contraditórias. A justificação da continuação dos combates e a afirmação que não se deve permitir que o conflito se propague são um autoengano. Justificar a continuação dos combates e, ao mesmo tempo, falar constantemente sobre os direitos humanos e a proteção das mulheres e meninas é uma hipocrisia extrema", disse Zhang Jun.
"Tudo isso demonstra mais uma vez o que são padrões duplos", ressaltou.
Nesta sexta-feira (8), os Estados Unidos exerceram seu poder de veto contra uma nova resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), proposta pelos Emirados Árabes Unidos, que buscava estabelecer um cessar-fogo humanitário imediato na região de Gaza.
O Reino Unido se absteve, enquanto os demais 13 membros do CSNU, incluindo o Brasil, votaram a favor do texto.