"É importante para nós tomarmos uma decisão sobre a oitava parcela de assistência militar à Ucrânia proveniente do Fundo Europeu de Apoio à Paz, que permanece bloqueado, assim como os 5 milhões de euros [para 2024]. Espero que essas questões sejam discutidas na cúpula desta semana", comentou Borrell.
O alto representante da UE destacou que "agora não é o momento de reduzir o apoio à Ucrânia; ao contrário, é hora de fortalecê-lo".
Atualmente, a Hungria bloqueia a oitava parcela de ajuda militar a Kiev do Fundo Europeu de Apoio à Paz, no valor de 500 milhões de euros, assim como os pacotes de apoio militar e macrofinanceiro, de 20 bilhões e 50 bilhões de euros, respectivamente, para o período entre 2024 e 2027.
Além disso, Budapeste se opõe ao início das negociações sobre a adesão da Ucrânia à UE na cúpula do bloco comunitário programada para os dias 14 e 15 de dezembro.
Alguns países apoiam Kiev com o fornecimento de armas, doações, ajuda humanitária e sanções contra Moscou. Por sua vez, a Rússia enviou notas de protesto a todos os países que fornecem armas ao país vizinho. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, advertiu que os países ocidentais que apoiam a Ucrânia estão se tornando parte do conflito e que qualquer carga com armas para Kiev se tornará um alvo legítimo para as Forças Armadas russas.