"Fontes do mercado de petróleo observaram que […] a ênfase colocada pelo Kremlin e Riad em 'apoiar' o plano de cortar a produção parece um sinal para os países da OPEP+, que não cortaram a produção ou a reduziram insuficientemente", disse o jornalista.
Além disso, o colunista observou que a Rússia e a China desempenham um papel importante na reconciliação entre a Arábia Saudita e o Irã. Aliadas comuns, Moscou e Pequim contribuem para a formação de um "contexto amigável" em prol do desenvolvimento das relações bilaterais, destacou Rosa.
O jornalista também acredita que "mudanças muito importantes" estão ocorrendo no Oriente Médio devido ao declínio da influência dos EUA. O autor do artigo destaca que a visita de Joe Biden a Riad no ano passado "fracassou miseravelmente": o presidente dos EUA não conseguiu convencer a Arábia Saudita a aumentar a produção de petróleo para baixar os preços do mercado. A visita de Putin mostrou que a Rússia substituiu com sucesso Washington no Oriente Médio, observou o autor.
Rosa prevê que o fracasso de Joe Biden em negociar um aumento na produção de petróleo custará caro ao presidente dos EUA.
Na quarta-feira (6), o presidente russo Vladimir Putin visitou os Emirados Árabes Unidos. Depois disso, Putin foi à Arábia Saudita, onde se encontrou com o príncipe herdeiro e presidente do Conselho de Ministros do reino, Mohammed bin Salman.