"Então, ninguém poderia ter uma razão legítima para discordar de Zelensky? Posso pensar em muitas razões legítimas", disse Lee em comunicado na segunda-feira (11), durante a visita do presidente ucraniano ao território americano. "Não é função de Zelensky preocupar-se com os interesses da América. Mas é nosso — e não receberemos ordens dele."
A posição de Lee surge como resposta a um discurso do líder ucraniano na segunda-feira, no onde alegou que o presidente russo, Vladimir Putin, está "inspirado" pelo Congresso dos EUA, atrasando a aprovação de mais ajuda para a Ucrânia.
Além disso, a congressista norte-americana Marjorie Taylor Greene aproveitou a visita de Zelensky para destacar a falta de vontade estadunidense em apoiar um acordo de paz entre as partes.
"Com Zelensky na cidade e o dinheiro da Ucrânia acabando, por que ninguém em Washington fala sobre um tratado de paz com a Rússia? [...] Resposta: Washington quer a guerra, não a paz", afirmou Greene em suas redes sociais.
A visita de Zelensky ocorre em um momento crucial, enquanto os legisladores dos EUA avaliam um pedido de financiamento suplementar multibilionário da administração Biden, que inclui ajuda à Ucrânia e a Israel. Contudo, os legisladores republicanos insistem na inclusão de medidas de segurança fronteiriça no projeto de lei, o que tem atrasado sua aprovação.
A administração Biden alertou que os EUA podem ficar sem recursos para apoiar a Ucrânia se o Congresso não aprovar mais assistência, intensificando as tensões na região.